Dúvidas Frequentes

1. Como funciona o Programa?

• Você deve se inscrever no Programa e encaminhar o resultado de seus exames realizados até o momento da inscrição.
• Realizar os exames solicitados durante todo o pré-natal e enviar os resultados.
• A nossa equipe analisará os exames e entrará em contato com a gestante em caso de alteração nos resultados.
• Se houver dúvidas ou intercorrências, a equipe fica disponível para auxiliar com todas as ações e informações necessárias.

2. Quem pode se inscrever no Programa?

Todas as gestantes (titular ou dependente) com cadastro aprovado no Conecta FAHZ e ativa no plano médico fornecido pela FAHZ.

3. Até quando posso me inscrever no Programa?

A inscrição deve ser realizada o mais breve possível. Gestantes inscritas até a 24ª semana (6 meses) têm direito ao presente especial no final da gestação, desde que participem ativamente do Programa.

4. Como enviar os resultados dos exames?

Os envios devem ser feitos pelo APP Conecta FAHZ.

Preparamos um guia de como enviar os exames, veja o vídeo abaixo:



Caso prefira, baixe em PDF o guia completo:

BAIXAR GUIA EM PDF

5. Quais exames ou documentos devem ser enviados?

Exames de sangue (Hemograma, Sorologia: Anti-hiv, Sífilis, TSH e T4 livre, Hepatite B e C, Glicemia de jejum, Hemoglobina glicada)
Urina tipo 1 + Urocultura
Tipo sanguíneo (Gestante e Papai)
Ultrassom
Cultura para Estreptococos Beta Hemolítico
Ecocardiografia fetal
Cartão da Gestante preenchido
Caderneta de Vacinação

6. Como irei receber o Presente Especial?

O Presente Especial será entregue pelo time de Gente e Gestão ou médico do Programa Meu Doutor no final da gestação, desde que tenha feito inscrição até a 24ª semana e participado ativamente.

7. Durante o Programa, como será feita a isenção da coparticipação?

Durante a gravidez e enquanto inscrita, não será cobrada coparticipação (SulAmérica e Unimed). A isenção ocorre somente após a inscrição e não é retroativa.

8. Como posso falar com a equipe do Programa?

E-mail: programadegestante@fahz.com.br
Site: www.programadegestante.fahz.com.br
Telefones: 0800 102 345 (FAHZ), 0800 7258 000 (Alô Ambev), (11) 3185-5796 / 3185-5797
Whatsapp: via Conecta FAHZ

9. Posso ser excluída do Programa?

Sim. A gestante pode pedir saída por e-mail. Também pode ser excluída se não cumprir com os envios de exames no prazo. Em caso de aborto, a exclusão é automática.

10. Como será o acompanhamento depois que o bebê nascer?

A equipe acompanha a mãe por 30 dias após o parto. Depois desse período, a jornada no Programa se encerra.

11. Na sua prática, qual costuma ser a maior dificuldade das mães no início da amamentação?

R: Geralmente a pega correta! Alinhar o bebê à mama, tentar ofertar antes do choro. São dificuldades bem comuns. Outra que acaba sendo bem evidente, é saber se o bebê está mamando bem.

12. É normal o bebê ter calos nos lábios nesse primeiro momento de amamentação?

R: Sim, pode ser bem comum o bebê desenvolver um pequeno calo nos lábios, especialmente no lábio superior, nas primeiras semanas de amamentação. Esse calinho é conhecido como "calo de sucção" ou "calo de lactente", e é uma resposta natural ao atrito causado pelo movimento de sucção durante a mamada.

13. Quem tem prótese mamária muda alguma coisa na hora de amamentar?

R: Depende do tipo da prótese! Se foi uma cirurgia que cortou os ductos mamários, pode ser que você tenha mais dificuldade para amamentar. Mas caso seja uma prótese que não houve esse procedimento, e geralmente é colocada “atrás” do músculo, não costuma interferir.

14. Quais alimentos devemos evitar o consumo durante o primeiro mês do bebê?

R: Durante o período de amamentação, a mãe não precisa de uma dieta especial mas deve manter uma alimentação saudável e equilibrada.

Isso significa evitar alimentos ultraprocessados, adoçados artificialmente, com excesso de sódio ou muito gordurosos. Os derivados de leite devem ser consumidos com atenção, podem causar cólicas e desconfortos nos bebês. Alimentos e bebidas estimulantes como café, refrigerantes e chocolates devem ser evitados. Deve-se ter cuidado quanto à segurança dos alimentos, evitando refeições cruas, pouco cozidas ou de procedência duvidosa e higienizando corretamente frutas e vegetais. Bebidas alcoólicas são contraindicadas.

A recomendação é consumir frutas, legumes, verduras, arroz, feijões, e principalmente, manter uma ótima hidratação, com água, chás e sucos naturais, além de frutas ricas em água, como melancia, laranja ou melão por exemplo.

15. O que fazer em caso de seio empedrado?

R: Se o seio empedrar, podemos realizar uma massagem para ajudar a aliviar a mama e extrair o leite. Importante não esquentar a mama com água quente nessas situações, pode ser que ela encha mais e você tenha maior dificuldade de extração.

16. É verdade que os hábitos alimentares não influenciam nas cólicas?

R: Não, as cólicas não decorrem exclusivamente da ingestão de ar ou da imaturidade intestinal, embora esses sejam fatores importantes. Sim, a alimentação da mãe pode influenciar em casos específicos, mas não é a regra. O melhor é observar o bebê, garantir boa pega e amamentação adequada, e evitar restrições alimentares sem necessidade.

17. É verdade que mães que não gestaram conseguem amamentar?

R: Sim! É verdade. Mães que não gestaram conseguem passar por um processo de indução antes mesmo do nascimento do neném. Basta consultar um médico que consiga ajudar nesse processo.

18. Sou intolerante à lactose, posso passar isso para o bebê pela amamentação?

R: A sua intolerância à lactose não afeta o bebê via leite materno. Você pode (e deve!) continuar amamentando normalmente. O leite materno é sempre adaptado às necessidades do bebê, mesmo que a mãe tenha restrições alimentares.

19. Bebês diabéticos podem mamar normalmente, livre demanda?

R: Depende do tipo da diabetes, segue informações:

Situação do bebê Pode mamar em livre demanda? Observações
Filho de mãe diabética ✅ Sim Monitorar glicemia nas primeiras horas
Diabetes neonatal ⚠️ Sim, com cuidados Controle médico rígido e individualizado
Diabetes tipo 1 ⚠️ Sim, com ajustes Requer manejo com endocrinologista



20. Como o pai pode ajudar no desmame?

R: Quando o bebê já tem mais de 6 meses, o desmame geralmente é gradual e envolve menos mamadas e mais comida e conforto de outras formas. O pai pode ajudar assim:

  • 1. Participar das refeições
    Oferecer papinhas, frutas, água no copinho. Comer junto com o bebê, incentivando o interesse por alimentos. Ser parte ativa da introdução alimentar, criando momentos agradáveis.
  • 2. Apoiar a mãe emocionalmente
    Entender que o desmame pode mexer com as emoções da mãe. Validar seus sentimentos (saudade, culpa, alívio…). Apoiar as decisões dela, sem pressionar.
  • 3. Assumir momentos antes feitos pela mãe
    Colocar o bebê para dormir (mamadas noturnas costumam ser difíceis de tirar). Consolar o bebê em momentos em que ele pedir para mamar. Criar rotinas de carinho: histórias, colo, músicas.
  • 4. Oferecer segurança ao bebê
    Ser presença constante e amorosa, especialmente nas fases em que o bebê chora ou pede peito. Ajudar a criar novos vínculos de afeto sem depender apenas da amamentação.


21. Doenças autoimunes (lúpus por exemplo), me impedem de amamentar?

R: O Lúpus não te impede de amamentar, agora alguns medicamentos podem ser contraindicados, então verifique com o seu médico se a sua medicação é compatível com a amamentação.

22. Mãe com mastite pode amamentar?

R: Sim, mãe com mastite pode (e deve) continuar amamentando, salvo em casos muito específicos. Na maioria das situações, continuar a amamentação ajuda na recuperação.

23. Quando é necessário pausar a amamentação?
  • Se houver abscesso com necessidade de drenagem cirúrgica, a amamentação pode ser suspensa apenas na mama afetada, por orientação médica.
  • Se a mãe estiver tomando antibióticos não compatíveis com a amamentação (o que é raro, pois a maioria dos antibióticos usados para mastite são seguros).
  • Se houver sintomas muito graves e a mãe estiver exausta, ela pode precisar de apoio para manter a produção ou fazer ordenha temporariamente.


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